sexta-feira, 18 de maio de 2012

Babado!!!

Por Tássio Santos

No dia internacional do combate a homofobia, o Babado Acadêmico contou com a presença da mediadora Profª. Dra. Valéria Noronha, Dr. Fernando Pocahy, Msc. Leilane Assunção e muita alfinetada. A princípio, a mesa Quem está faltando aqui? Homofobia, acesso a educação e estratégias de resistência tinha como propósito discutir o preconceito velado e as dificuldades que a comunidade LGBT sofre para entrar e permanecer na faculdade. 
A UFRB foi a primeira a criar uma pró-reitoria de políticas afirmativas e hoje possui destaque por ter mais de 80% de alunos que se declaram negros ou pardos e cerca de 70% de classe C, D, E nas salas de aula. Segundo Prof. Ms. Ronaldo Crispim, Pró-Reitor De Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis – PROPAAE, a faculdade ainda quer participar dos números referentes a diversidade sexual.
O festival tem cunho político-social e existe por questão de afirmação, a Profª.Dra. Ana Cristina Givigi, do Núcleo De Gênero, Diversidade Sexual e Educação, busca regular a situação do grupo LGBT nas universidades públicas com apoios de incentivos a estudos na área, por exemplo.







Foi babado, gritaria e confusão


A segunda transexual doutoranda no Brasil (a que não faz questão nenhuma de reafirmar isso), e também a primeira do RN a ingressar numa instituição de ensino superior, foi o nome da noite. Leilane provocou a plateia com perguntas quentes e foi obrigada a conduzir o tema da noite para o preconceito racial. O Núcleo de Negros e Negras do CAHL se daparou com perguntas jamais feitas e teve seu direito de resposta. As questões sobre racismo contra o branco e preconceito ao homossexual foram discutidas abertamente com muitas alfinetadas intelectuais.
"Ela arrasou muito! Tocou na ferida do grupo negro" Foi a opinião do estudante de história Elder Luan que diz ter amado a discussão. "O embasamento teórico dessa mulher impressiona." Conclui sobre Leilane.




Fotos: Tássio Santos

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